quinta-feira, 13 de outubro de 2011

HISTÓRIAS DO HERMENEGILDO IV:

  O baixinho retaco


               Viveu aqui no Hermenegildo lá pelos fins dos anos 70 começo dos 80
 Um sujeito muito carismático, baixinho, retaco, perna torta, - hum,... Digamos assim não era muito provido de beleza física. Mais de uma beleza espiritual muito grande.
                -Não se sabe ao certo como ele apareceu aqui por estas bandas, nem se tinha família, o certo é que gostava de uma birita, e era colorado doente.
                - Boa gente, sempre brincalhão, vivia fazendo biscate para custear sua cachacinha, comia e dormia onde desse, encostado na casa de um ou de outro, às vezes ficava no meio das acácias, ou nas areias, sempre anestesiado pela pinga não ligava para nada tudo estava bem para ele.
                  Tinha ele uma frase muito famosa: “- me da cinco ai,. pa pepi!!!!”
                - com todos estes atributos pessoais não teve dificuldade de se enturmar no baixo clero hermenegildense, fazendo muitos amigos, em fim era querido por todos.
                 - Bem vamos ao que importa. -Certa feita estava ele parando na casa de um amigo, - La para o lado sul da praia.
                 -Sempre que vinha para casa ele preferia vir pela costa do mar, até certo ponto para depois atalhar no beco da lingüiça onde dizem que ele escondia varias garrafas de pinga no meio dos juncos para poder saborear tranqüilo no caminho.
                  - Neste trajeto vivia uma velha castelhana, que apesar de seus setenta e poucos anos era muito fogosa, e se engraçou com aquela figura peculiar, baixinho, perna torta.-Mais que segundo a castija sempre muito atenta:- com um volume considerável nas partes baixas: - Se é que me entendem!!!
                  - Numa destas passadas a castija não teve duvida chamou o elemento para uma prosa, papo vai papo vem e o romance engatou,
                   -Só tinha um problema nosso artista não era chegado a um bom banho, mais a castija muito asseada não estava a fim de perder aquela oportunidade e depois de alguma insistência, conseguiu colocar aquele baixinho sentado dentro de um bacião de alumínio grande, com água morna, para que o mesmo tirasse um pouco a catinga, preparando-o assim para a tão esperada noite de amor.          – Parece que o tiro saiu pela culatra, à decepção da castija fogosa era tanta, Que no outro dia a mesma inconformada comentou com um amigo em comum.
                    -No! El Jacaré no da, me equivoquei com el volume. Tomou-me dois litros de canha e na hora H, cuando mirei,  lo desgraciato era que ni ganso, tinha los huevos grandes como una boxa, e el pinto Chiquito como una rolha.....no!!! assim no dá!!!
                       Dizem que o mesmo tinha um testículo rendido.
                    - Grande JACARÈ, uma figura que passou por estas bandas e que deixou saudades!!!!!!!Esta é uma homenagem ao grande Jacaré!
                                                                                           Ass. Surdo
                                                                                    

Um comentário:

  1. Olá Eden, parabéns pelo blog. Memória resgatada de forma divertida e leve. Abração!

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